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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Como seria se... { I }

SE LORD VOLDEMORT FOSSE BONZINHO

Isso mesmo fãs de Harry Potter. Imagine um Lord Voldemort totalmente piedoso, misericordioso, gentil, bondoso, educadinho e que adorasse criancinhas (vivas). Tá, a saga não teria graça, mas vamos tentar imaginar, sim? Vejamos alguns pontos:

A cena descrita em Harry Potter e as Relíquias da Morte nas páginas 269-271 seria mais ou menos assim:

" A noite úmida de ventania, duas crianças vestidas de abóboras atravessavam a praça bamboleando, e as vitrines das lojas cobertas de aranhas de papel, todos os adornos baratos de kitsch dos trouxas simbolizando um mundo em que eles não acreditavam... e ele seguia deslizando, aquele senso de propósito e poder e correção que sempre experimentava nessas ocasiões... não raiva... esso era para almas mais fracas que ele... mas triunfo, sim... esperava por isso, desejara isso...
- Bonita fantasia, moço!
Ele viu o sorriso do menino vacilar quando se aproximou o suficiente para espiar sob o capuz da capa, viu o medo anuviar o rostinho pintado: então a criança deu meia-volta e fugiu correndo... por baixo da veste, ele acariciou o punho da varinha... um simples movimento e ele traria o menino para perto dele novamente e pediria para que ele não temesse... mas desnecessário, muito desnecessário, havia tantas casas naquela rua, ele conseguiria doces de qualquer forma.
E, ao longo de uma rua mais escura, ele caminhou, e agora seu destino estava finalmente à vista, o Feitiço Fidelius desfeito, embora os moradores ainda não soubessem... e ele fez menos ruído do que as folhas mortas que esvoaçavam pela calçada quando se emparelhou com a sebe escura e espiou por cima...
Eles não tinham fechado as cortinas, viu-os claramente na pequena sala de visitas, o homem alto de cabelos negros e óculos, fazendo baforadas de fumaça colorida saírem de sua varinha para divertir o menininho de cabelos negros e pijama azul. A criança ria e tentava pegar a fumaça, segurá-la em sua mãozinha fechada...
Uma porta abriu e a mãe entrou, dizendo palavras que ele não pôde ouvir, seus longos cabelos acaju caindo pelo rosto. O pai ergueu o filho do chão e entregou-o à mãe. Atirou a varinha sobre o sofá e espreguiçou, bocejando...
O portão rangeu um pouco quando ele o abriu, mas James Potter não ouviu. Sua mão branca tirou a varinha sob a capa e a apontou para a campainha, um som estridente soou dentro da casa.
- JAAAAAAAAAAAAAMES!! A PORTAAAAA!! - ele ouviu a mulher gritar dentro da casa.
- EU OUVI LILLY! EU OUVI!! NÃO PRECISA GRITAR!! - James respondeu, e ele se divertiu com isso, o casal parecia prestes a brigar.
Logo, a porta foi aberta e James Potter o encarava. De início, ele pareceu assustado, e Voldemort revirou os olhos com isso.
- Ah, é você... - comentou James, arrumando os óculos no rosto.
- Cheguei em uma hora ruim? - questionou Voldemort, olhando levemente dentro da casa.
- Não... Acho que não... - James estreitou os olhos levemente, parecendo pensar.
- Mas sua esposa...
- Aaaah, não. Ela é sempre estourada assim.. Precisava ver como era em Hogwarts... Mas enfim, o que deseja? Não me diga que veio..
- JAAAAAAAAAAAAAAAAMES!! QUEM É?? É SIRIUS?? SÓ ELE MESMO PRA VIR ENCHER O SACO A ESSA HORA DA NOITE!!!
James bufou e Voldemort reprimiu a risada, estava sendo divertido ver o Potter vermelho, tanto de vergonha quanto de raiva.
- NÃO QUERIDA, NÃO É SIRIUS! - ele gritou de volta e fez sinal para Voldemort entrar.
- QUEM É ENTÃO?
- VOCÊ-SABE-QUEM! - Voldemort sorriu ao ouvir seu apelido.
- AAH, TÁÁ.. DIGA QUE NÃO ESTOU, SIM?
- Lilly, querida, estou te ouvindo! - o Lord disse em um tom alto, não gritado como James, gritar era falta de educação, ainda mais com mulheres.
- Oh, hell! - ele a ouviu reclamar enquanto marchava subindo pelas escadas.
- Me desculpe por isso Você-Sabe-Quem... - o Lord assentiu com a cabeça. - Então, veio pela profecia?
- Oh sim, James. Sinto muito, mas eu quero o poder, sabe? E com toda esta plástica que fiz no rosto e que não deu muito certo, não vou conseguir muitos votos para Ministro da Magia... Fudge é velho e feio, mas eu ainda fiquei mais...
- Oh, entendo... - James deu leves tapinhas nas costas de Voldemort.
- Enfim, não queria que fosse dessa forma.. Aliás, eu só quero a criança... Como se chama mesmo?
- Harry...
- Sim, Harry... Eu posso fingir que você e Lilly saíram para ir ao cinema e deixaram Harry em casa, e quando cheguei, o encontrei sozinho...
- Me desculpe, Você-Sabe-Quem, é realmente tentadora esta sua oferta, mas você está querendo matar meu filho, e se eu permitisse isso, Lilly ME mataria...
- Te dou 200 galeões.
- Fechado... - James sorriu.
Naquele momento, Lilly surgiu nas ala, segurando uma grande e antiga vassoura, seu rosto estava tão vermelho quanto seu cabelo.
- JAMES POTTER! Você vendeu seu filho por 200 galeões? Você sabe o quanto eu sofri carregando aquele chumbo por nove meses dentro da MINHA barriga e o quanto foi doloroso fazer aquele cabeçudo sair?
- Mas benzinho...
TOC! James tomou uma vassourada na cabeça e caiu sangrando no tapete, Voldemort assistia a tudo, tentava ao máximo não rir, mas não queria parecer terrivelmente malvado naquele momento, tinha que negociar.
- Lilly, Lilly, sejamos sensatos, eu só quero o pirralho...
- Olhe aqui seu projeto de cobra mal feito! Eu não tive meu lindo corpinho de colegial estragado por um bebê chorão só para meu "corajoso" marido vendê-lo para você por apenas 200 galeões de ouro! Isso não paga nem uma cirurgia plástica.
- Okay... 900 galeões então... - os olhos como de esmeraldas de Lilly brilharam, mas ela continuava negando com a cabeça. James acordou novamente, massageando a cabeça e tentando limpar o sangue de suas roupas.
- Olhe Você-Sabe-Quem... Não precisamos do dinheiro...
- Não precisamos? - comentou Lilly confusa - Se não precisamos, por que é que você ainda não pagou minha plástica?
- Ahm... É, bem Lills... - James olhou suplicante para Voldemort, este sorriu bondoso e apontou a Varinha para James que sorriu feito uma criança que acabava de ganhar um doce.
- AH NÃO! Pode parar seu Viado e sua Cobra! - ameaçou Lilly, mas tarde demais.
- Avada Kedavra!
Um clarão verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez os balaústres da escada lampejarem como raios e James Potter caiu como uma marionete cujos cordões tivessem sido cortados...
- Oh hell! James, seu grande idiota! - praguejou Lilly.
- Muito bem, agora, a criança, Lilly! Estou perdendo minha paciência. - ameaçou Voldemort.
- Aaaah, tudo bem... - resmungou a ruiva - É por aqui...
Lilly subiu as escadas com Voldemort logo atrás dela e entrou na primeira porta. Harry estava deitado no berço, brincando com os pés como uma criança retardada.
Voldemort aproximou-se do berço e olhou o pequeno.
- Mas ele é uma gracinha, Lilly! Parabéns! - saudou ele.
- Gracinha.. Claro, quando está de boca fechada... - ela resmungou. Harry começou a chorar, espernear, berrar, e Voldemort tapou os ouvidos.
- É, não parece mais tão gracinha assim... - ele comentou.
- Eu te disse... - Lilly deu de ombros enquanto pegava a criança no colo. - Pronto sue chorão, cale a boca!
- Posso calar ele para sempre, se você quiser...
- É realmente tentador, Você-Sabe-Quem... Mas ainda assim, não acho certo...
- Nem por 900 galeões?
- Não, sinto muito, vou ficar com ele... - a criança começou a berrar mais alto - Pensando melhor, já que James morreu, eu que não vou criar filho sozinha... Então... Poderia...? - Lilly colocou a criança de volta no berço.
- Ah, claro... - Voldemort apontou a varinha para Lilly. - Suas últimas palavras?
- Apesar de tudo seu cabeçudinho - ela olhou para o filho - Eu te amo.
- Avada Kedavra!
O clarão verde lampejou pelo quarto e ela tombou como o marido. Todo esse tempo, a criança não parara de gritar: já sabia ficar em pé segurando as grades do berço, e ergueu os olhos para o rosto do intruso com uma espécie de vivo interesse, talvez achando que fosse o pai escondido sob a capa, e que ele produziria mais luzes bonitas, e sua mãe reapareceria a qualquer momento, rindo...
Ele apontou a varinha certeiramente para o rosto do menino: queria ver acontecer, a destruição desse perigo inexplicável. A criança voltou a chorar: notara que não era James. Não gostou de ver o bebê chorando, nunca fora capaz de suportar as criancinhas choramingando no orfanato...
- Avada Kedrava!
Então ele sucumbiu: não era mais anda exceto dor e terror e precisava se esconder, não aqui nos destroços da casa em ruínas, onde a criança estava presa, aos berros, mas longe... longe..."

É, não seria tão empolgante assim. Cômico talvez.
Agora, sobre sua personalidade...
Voldemort gostaria de ser chamado de "Tio Voldynho" ou quem sabe de "Aquele-Que-É-Bom" e teria como objetivo, não apenas matar Harry (porque Harry teria um coração maior que o seu), mas também, assumir o cargo de Ministro da Magia para fazer algo de bom na comunidade bruxa (coisa que Fudge não fez em nenhum dos livros), distribuiria Feijõezinhos de Todos os Sabores ao invés de Crúcio e teria um belo cartão seu dentro das embalagens de Sapo de Chocolate. Todo ano, ele e seus Comensais da Morte fariam uma peça cheia de "truques" de magia para apresentar em hospitais de crianças trouxas doentes e seria o melhor amigo de Dumbledore. Depois de alguns anos, Dumbledore o convidaria para dar aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas para os alunos do sétimo ano, pois estes já teriam maturidade o suficiente para aguentar um Crúcio de vez em quando. E a famosa "Batalha Final" entre Harry e Voldemort seria decidida em um jogo de Pedra, Papel e Tesoura.


É, acho que todos os amantes de Harry Potter agradecem por não ter sido EU quem escrevi a saga (:

câmbio&desligo ;*

2 comentários:

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' eu ri muito.

    - Oh sim, James. Sinto muito, mas eu quero o poder, sabe? hasuahsuahsuahsuahsauhsaushausha' chorei com isso.

    - Te dou 200 galeões.
    - Fechado... - James sorriu.

    ahsuahsuahsuashaushaushaushausahsuahs'


    muito bom Wendy!

    vc pode fazer um tipo: ''Como seria se Jacó Preto não fosse uma bicha bombada'' (:

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  2. Garoto-Que-Lê-Mentes, relaxe, a Saga Crepúsculo (?) vai aparecer por aqui ainDa... MUAHAHA njoasnjo' e obrigada marcus =D

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